sexta-feira, 19 de março de 2010

A ciência do Dragão (Segunda Parte)


E por que Dragão?

O dragão é um animal de fábula, mitológico, um símbolo da dualidade (dia e noite, luz e trevas, deus e o diabo), assim como outros animais mitológicos em várias culturas (o cão, a serpente, o tigre, o touro, o elefante, e outros mais).

Na cultura ocidental, pela dualidade, o dragão é representado como guardião de grandes tesouros ocultos da terra, mas também simboliza os defeitos psíquicos do homem, que necessitam ser extirpados, como nos casos dos mitos de S. Jorge, S. Miguel, Hércules, Indra, Apolo, e outros.

Trata-se da mesma dualidade representada, por exemplo, pela serpente: uma víbora que "enganou" Adão e Eva, e uma "fonte de sabedoria" segundo palavras dos evangelhos.


Mas em outras culturas, o dragão é um símbolo benéfico, como no caso da China e do Japão, que o representam como portador de uma influência divina, e também como um emblema de poder. No Oriente o imperador sentava-se no trono do dragão e os palácios eram construídos nos locais de confluência das energias do "céu e da terra".

Na mitologia céltica existe a figura do dragão voador , o qual além de ser o guardião de grandes tesouros, também o é dos nossos tesouros internos, das pedras preciosas também presentes em nosso íntimo: a pedra filosofal?

O dragão voador também está presente em outras culturas, tal como a serpente emplumada, símbolo do Divino Espírito que "se move no céu". Temos ainda, na cultura ocidental, o símbolo da Medicina, que é representado pela serpente, como no caduceu de Mercúrio e na serpente de bronze de Moisés.

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