
Planta herbácea, perene e rústica, da família das compostas. Atinge de 30 cm a 1 m de altura.
Origem: Europa, América do Norte, Norte de Ásia e Sul da Austrália.
O milefólio é citado na mitologia grega como uma planta usada numa infusão onde Aquiles, recém-nascido, foi mergulhado para que se tornasse invencível. Daí a originou o seu nome Achillea. Foi usada também ne guerra de Tróia para curar os ferimentos dos guerreiros. Já o nome millefólio ou mil-em-rama é devido à forma das suas folhas muito recortadas. Muito usada em amuletos de protecção contra diferentes males e para afastar os ladrões; colocada debaixo do travesseiro, faz sonhar com o príncipe; os druidas usavam caules de milefólio para adivinhar o tempo e na China era usado para ler o I-Ching (O livro das Mutações).
Cultivo: Em solo bem drenado, perméavel e ensolarado, moderadamente rico e húmido. Não é uma
planta de interior. Propaga-se por sementes ou divisão da raiz. Se as flores murchas forem cortadas, a planta floresce uma segunda vez. Esta planta fortalece e estimula todas as ervas vegetais plantados na sua proximidade.
Utilização: As flores secas são usadas como decoração. Na culinária, as folhas novas ligeiramente amargas e picantes podem ser adicionadas a saladas e molhos. Na cosmética, é usada em loção tónica para o rosto. Propriedades terapêuticas: cicatrizante de feridas de pele, ílceras internas, cólicas menstruais, hemorróidas, reumatismo e celulite.
Aromaterapia: O óleo essencial de milefólio pode ser usado em massagem, banho, shampôo, emplastro e compressa. Em blends, combina bem com óleos essenciais de angélica, camomila e melissa.
“ Uma plantinha de aparência singela e frágil, mas desde a Antiguidade tida como poderosa tanto na cura como na magia. O seu caule era usado na China para leitura do Oráculo I-Ching. Os druidas usavam-no para prever o tempo.”