
Planta aromática e condimentar. Árvore de folhas persistentes, atinge de 7 a 20 m de altura. Origem: Sul da Europa e Ásia Menor. O loureiro era a árvore consagrada de Apolo, deus grego da profecia, da poesia e da cura. O telhado do seu templo, em Delfos, era totalmente coberto de folhas de louro para proteger contra doenças, feitiçarias e relâmpagos. Antes de transmitir as profecias do oráculo, a sacerdotisa de Delfos, a meio dos rituais, mascava folhas de louro. Provavelmente, o seu estado de transe se devesse ao facto de que, em grandes quantidades , as folhas de louro são levemente narcóticas. O louro é o símbolo da poesia, das letras e do sucesso. A palavra “bacharelato” vem do latim baccalaurus, que significa “formando coberto de louros”. Nas antigas Grécia e Roma, era símbolo de sabedoria e de glória, e coroas de louro eram oferecidas aos vencedores de batalhas ou competições desportivas, assim como aos poetas.
Cultivo: Em solo rico e húmido e bem arejado, protegido do vento e com exposição ao sol. Pode ser cultivado em vaso.
Utilização: O louro é melhor seco do que fresco. Pode ser misturado com salsa e tomilho para fazer um raminho de cheiros. Como condimento, vai bem com qualquer tipo de prato salgado, e mais adequado em pratos que exigem cozimento de longa duração, pois o seu éleo essencial é libertado lentamente. A quantidade deve ser bem doseada, para não esconder o aroma e sabor de outros ingredientes. O louro é digestivo e estimula o apetite. Pendure um ramo de louro fresco para perfumar e refrescar o ar da cozinha.
Aromaterapia: O óleo essencial de louro pode ser usado em infusão, massagem e aromatização ambiental. Combina com óleos esseniais de pinho, aspic, benjoim, louro-das-antilhas, murta e zimbro.
“ A erva sagrada de Apolo, deus grego da cura, da profecia e da poesia. Os romanos o tinham como um símbolo da sabedoria e da glória. Coroas de louro distinguiam poetas e atletas nos grandes momentos.”
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