
Arbusto rústico, sempre verde, com altura média de 30 a 70 cm. Origem: Europa Mediterrânea. Da família das labiadas, apresenta uma grande variedade. Os gregos e os romanos acreditavam que a sálvia tinha o poder de curar todas as doenças e favorecer a longevidade. O nome deriva do latim salvare, que significa “salvar” , “estar de boa saúde”. Um antigo provérbio difundido na China, Pérsia e várias regiões da Europa dizia: “ Quem tem sálvia no jardim nunca envelhece”. Durante o séc XVII, era moeda de troca entre chineses e mercadores holandeses: 3 arcas de chá eram trocadas por uma única folha de sálvia.
Na antiga Roma, a sua colheita era cercada de cerimónias. Incompatível com os sais de ferro, desaconselhava-se a colheita com ferramenta feita com este metal.
Cultivo: Em solo leve, alcalino, seco e bem arejado, com exposição ao sol. A sálvia vulgar propaga-se por sementes, as demais verdades pegam por estaca. No plantio, manter intervalos de 40 a 60 cm. Podar frequentemente para manter os ramos.
Utilização: As folhas são usadas em temperos de carnes, aves, manteiga, queijos e vinagres. É um dos ingredientes da vinha-d’alho. Não deve ser misturada com outras ervas. Com as flores prepara-se um chá leve e balsâmico.
Aromaterapia: O óleo essencial de sálvia é estimulante, anti-depressivo e afrodisíaco. Pode ser usado em banhos, aromatização ambiental, escalda-pés, massagem facial, shampôo anti-caspa, e desodorizante. Combina com óleo essencial de cipreste, hortelã-pimenta, cravo, funcho, alfazema, alecrim, manjericão, petitigrain, limão, néroli e zimbro.
“ Diz a lenda que quem tem sálvia no jardim não envelhece. Para os antigos romanos a sálvia era uma erva sagrada e a sua colheita, uma verdadeira cerimónia (…) Outra lenda reza que se trata de uma erva caprichosa, e que, se misturada com qualquer erva de culinária, sente-se ofendida, pois gosta de ter toda atenção só para si.”
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