quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Arruda “ruda graveolens”



Arbusto perene que atinge até 1 m de altura. Origem: Europa e Norte de África. Na antiguidade, era costume usar ramos de arruda para aspergir a água benta sobre as pessoas nas missas solenes. Era também muito usada para proteger contra as bruxarias, propiciar o dom da premonição e para prevenir de doenças contagiosas. A folha da arruda inspirou o desenho do naipe de paus nas cartas de baralho.


Cultivo: Em solo bem arejado e alcalino com exposição ao sol. Também suporta a sombra pouco densa. Planta de germinação lenta, reproduz-se a partir de sentes. Semear na Primavera. Pode ser cultivada dentro de casa, deixando o ambiente com um aroma delicioso, mas deve ser colocada em local exposto ao sol.


Utilização: As sementes são usadas em infusão com levístico e hortelã para marinar aves. As folhas são amargas, mas uma pequena poção dá um toque almiscarado aos pratos de ovos, de peixes e ao queijo amanteigado. Um delicioso molho para carnes pode ser feito misturando uma porção de folhas picadas, ameixas e vinho.
Tem propriedades terapêuticas para aliviar dores de cabeça, ciática, tosse, cólicas e gases. Usada no banho de animais domésticos, acaba com as pulgas. As folhas secas, que contêm um poderoso insecticida, pode ser esmagada e salpicada para repelir insectos.


“ Na Antiguidade, chamavam-na de erva da graça. Leonardo da Vinci, por exemplo, dizia que esta planta possuía poderes que ampliavam a sua criatividade. Na crença popular, colocar um galhinho de arruda atrás da orelha afasta a inveja e a maldade.”

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