
Planta anual e rústica com altura até 60 cm. Origem: Oriente.
O coentro é uma erva lendária usada tanto na culinária como na medicina há mais de 3000 anos. Foi citado em papiros, em textos sânscritos, em As Mil e uma Noites e também na Bíblia. Os chineses acreditavam que a planta conferia a imortalidade. Muito popular no Antigo Egipto, foi trazido para o Ocidente pelos romanos. Segundo Paracelso, famoso alquimista e médico suiço-alemão do séc XVI, seus frutos triturados e misturados com almíscar, açafrão e incenso produz um perfume muito poderoso nas práticas de magia sexual. O coentro tem um aroma forte, penetrante e estimulante do apetite. No final da maturação, o aroma das sementes, ligeiramente narcóticas, torna-se adocicado e picante. As folhas de corte irregular lembram a salsa. As flores são brancas ou rosadas.
Cultivo: Em solo rico e leve, com exposição ao sol. O plantio deve ser longe do funcho (erva-doce). Pode ser cultivado dentro de casa, mas é preciso gostar do aroma forte.
Utilização: Na culinária, as folhas dos coentros são um delicioso tempero para peixes, saladas, sopas e muitos outros pratos. As sementes são usadas em chutney de tomate, ratatouille, salsichas e picles. Também são usadas em potpourris de ervas para aromatizar o ambiente. A raiz fresca pode ser cozida como hortaliça. O coentro é digestivo, tónico, sedativo e purifica o sangue.
Aromaterapia: O óleo essencial de coentro é excitante e afrodisíaco. Pode ser usado em massagem, banho aromático, compressas e difusor aromático. Combina bem com óleos essenciais de anis, cardamomo, bergamota e sálvia.
“Uma era milenar que, na Bíblia, teve as suas sementes comparadas ao Maná. Para os antigos chineses, tinha o poder da imortalidade. Na Idade Média, era usado como afrodisíaco e no elixir do amor. Muitos pratos da culinária brasileira e de outros países sul-americanos têm um tom marcante do seu aroma e sabor. Esta é uma erva da qual ou se gosta muito ou tem-se aversão.”
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