
Planta bienal e rústica, com cerca de 40 cm de altura. Origem: Europa e Ásia. Existem muitas variedades de salsa. A Petroselinum neapolitanum, mais conhecida como salsinha, junto com a cebolinha e azeite forma o tradicional tempero “molho verde”.
Conhecida desde tempos remotos, a salsa era estimada pelos gregos, que a plantavam à volta dos canteiros e usavam-na na medicina. Segundo Homero, os guerreiros alimentavam os cavalos com a planta. Mas a sua utilização na culinária foi iniciada e difundida pelos romanos que também a usavam em enfeites para os convidados com a finalidade de evitar a intoxicação e eliminar odores fortes durante os banquetes.
Cultivo: Em solo rico, húmido e em sulcos fundos. Sob o sol ou sombra pouco densa. Semear entre a Primavera e o fim do Verão. Para uma germinação mais rápida, deixar as sementes de molho em água quente durante a noite.
Utilização: É uma das ervas aromáticas mais utilizadas na gastronomia mundial, saladas, omoletas, sopas e inúmeros pratos. Com a cebola tempera-se a maionese e a grande maioria dos molhos clássicos. Em pratos quentes, deve ser adicionada ao final da confecção do prato. Mastigar as folhas cruas refresca o hálito e ajuda a manter a pele saudável. Em infusão, é usada para amaciar e tonificar os cabelos.
Aromaterapia: O óleo essencial de salsa pode ser usado em massagem, banho, fricção, escalda-pés e infusão. Combina com óleo essencial de benjoim e angélica.
“ Uma erva muito respeitada na Antiguidade, como portadora de sorte, saúde e fertilidade. (…) Os gregos coroavam com salsa os vencedores dos Jogos Ístmicos. Ainda hoje, em Atenas e outras cidades gregas, podemos ver a salsa crescer verde e cheirosa em jardins e vasos colocados nas janelas e portas das casas.”
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