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Planta ornamental, chega a atingir 1,5 m de altura. Origem: China. Eterna inspiração de grandes pintores, o lírio foi usado na obra Anunciação para simbolizar a virgindade de Maria. Jesus, de acordo com o Evangelho segundo São Mateus, teria dito no Sermão da Montanha: “Vejam como crescem os lírios dos campos, eles não trabalham nem fiam, no entanto eu vos digo que mesmo Salomão, em toda a sua glória, nunca esteve vestido como um deles.”
Na antiga Judéia, as flores do lírio eram consideradas “dádivas da natureza” . Na mitologia grega, Minerva, ao ver o pequeno Hércules, filho de Júpiter e Alcmena, abandonado, pediu à deusa Juno que o amamentasse. Ao fazê-lo, Juno produziu tanto leite que, transbordando, o líquido regou o céu e a terra. No solo, o leite fez brotar lírios e, no céu, deu origem à Via Láctea. Na Grécia Antiga, as noivas usavam uma coroa de lírios, indicando pureza. Na tradição católica, a flor também está ligada ao Santo António e, portanto, ao casamento, à doçura, à inocência, à pureza da alma.
Cultivo: Em jardim, com solo bem adubado e permeável. Clima ameno e sol pleno com irrigação periódica. O cultivo é um tanto complicado e recomenda-se adubo orgânico.
Utilização: Em arranjos florais. O lírio floresce em Outubro e Novembro e é muito usado como flor de corte para o dia de finados. Um dos seu nomes populares, inclusive, é “lírio dos finados” . Egípcios e gregos usavam o lírio, principalmente para uso externo, em queimaduras, ferimentos e úlceras. Por suas propriedades terapêuticas, também era indicado para tratamentos de rugas e manchas de pele, dores de garganta, problemas renais e vesícula.
“Celestial e cósmico é o lírio. A flor presente na visita do Arcanjo Gabriel à Virgem Maria simboliza a pureza do coração. É também um prenúncio de boas-novas.”
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